Corpo Docente

Ana Mauad é licenciada e doutorada em História do Brasil pela Universidade Federal Fluminense (1982 e1990), tendo ainda obtido um pós-doutoramento na área de História da Imagem e especialidade de Fotografia, no Museu Paulista da Universidade de São Paulo.
Atualmente é professora do Departamento de História, Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em História e Pesquisadora do Laboratório de História Oral e Imagem da Universidade Federal Fluminense (desde 1992) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e tecnológico (desde 1996).
Dedica-se ao ensino de Teoria e Metodologia da História.
Para além de vários artigos e capítulos de livros sobre temas ligados à História visual, História cultural e História da Memória (especialmente fotografia), destaque para os livros:

  • 2002: Sob o signo da imagem: A produção da fotografia e o controle dos códigos de representação social, da classe dominante, na cidade do Rio de Janeiro. Niterói: LABHOI/UFF.
  • 2003: Tempo n 14: Imagem e cultura visual (org. com Paulo Knaus). Rio de Janeiro: 7Letras.
  • 2006: Memória. Imigração Espanhola em Niterói (org. com Angela Gomes). Niterói: Niterói Livros.
  • 2008: Poses e Flagrantes: ensaios sobre história e fotografias. Niterói: EDUFF.
  • 2009: História e documento – volumes 1 e 2 (com Paulo Cavalcante). Rio de Janeiro: Fundação Cecierj.
  • 2010: Teoria da História – Volume 1 (com Lucia Grinberg e Pedro Caldas). Rio de Janeiro: Fundação Cecierj.
  • 2011: Teoria da História – Volume 2 (com Lucia Grinberg e Pedro Caldas). Rio de Janeiro: Fundação Cecierj.
  • 2013: Dicionário histórico-biográfico da fotografia e dos Fotógrafos no Brasil (com Ana Serrano e Clarissa Castro). Niteroi: PPGH-LABHOI

António Sousa Ribeiro é professor catedrático do Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas (Estudos Germanísticos) da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e investigador do Centro de Estudos Sociais da mesma universidade.
Foi, entre 1991 e 2008, responsável pela Revista Crítica de Ciências Sociais.
É coordenador da direção do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, coordenador dos programas de doutoramento em Culturas e Literaturas Modernas e em Linguagem e Heterodoxias e co-coordenador do programa de doutoramento em Pós-Colonialismos e Cidadania Global.
Ao longo da sua trajetória de docente e de investigador, exerceu diversos cargos, incluindo os de presidente do Conselho Científico da Faculdade de Letras (2000-2002), de presidente do Conselho Científico do Centro de Estudos Sociais (2003-2007) e de diretor do Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas desta Faculdade (2009-2011).
Entre as suas atuais áreas de interesse, destacam-se os estudos sobre literaturas e culturas de expressão alemã, a literatura comparada, os estudos pós-coloniais, os estudos de tradução, os estudos sobre o Modernismo e estudos sobre temas de violência, cultura e identidades.
Para além da sua dedicação à tradução literária, tem publicado extensamente sobre temas de literatura de expressão alemã (com especial incidência em Karl Kraus e na modernidade vienense), literatura comparada, teoria literária, estudos culturais, estudos pós-coloniais e sociologia da cultura, como são exemplo:

  • 1996 (1988): Dois Séculos de História Alemã (Política, Sociedade, Cultura). Textos e Documentos dos Séculos XIX e XX, (org. com Idalina Aguiar de Melo e Ludwig Scheidl), Coimbra: Minerva;
  • 1996: Paulo Quintela, Obras Completas, (org. com vários autores). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian;
  • 1999: Literatura Alemã II. Lisboa: Universidade Aberta;
  • 2002: Entre Ser e Estar: Raízes, Percursos e Discursos de identidade (cord. Com Maria Irene Ramalho). Porto: afrontamento;
  • 2003: Theodor W. Adorno, Sobre a Indústria da Cultura (org. e pref., com trad. de Manuel Resende et al). Coimbra: Angelus Novus;
  • 2007: Bertolt Brecht, Poemas, (org. e pref., versão portuguesa de Paulo Quintela). Porto: Edições Asa;
  • 2008: Translocal Modernisms. International Perspectives (Transatlantic Aesthetics and Culture), (org. com Maria Irene Ramalho; pref. de Françoise Meltzer). Bern: Peter Lang;
  • 2013: Representações da violência, (org.). Coimbra: Almedina.

 

Fernanda Bicalho é licenciada em História pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro (1981), mestre em Antropologia Social pelo Museu Nacional – Universidade Federal do Rio de Janeiro (1988), doutorada em História Social pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (1997) e Pós-Doutorada no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (2007).
Atualmente é Professora Associada no Departamento de História da Universidade Federal Fluminense – na qual foi coordenadora do Programa de Pós-graduação em História, 2010-2013 – e Professora convidada na Université de Provence Aix Marseille (desde 2009). É bolseira de Produtividade do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e tecnológico (desde 2001), e Cientista da Federação das Associações das Favelas do Estado do Rio de Janeiro (2012-2014). Participa em várias redes de pesquisa nacionais e internacionais, com destaque para dois projetos internacionais (que integra como pesquisadora associada), com sede no ICS-UL e financiados pela FCT (Portugal) e um terceiro sediado na Casa Velásquez (Espanha), financiado pela Agence Nationale de France.
Entre as áreas de atuação, destaque para a História Política do Brasil colonial, na qual desenvolveu trabalhos e ministrou cursos sobre o Rio de Janeiro nos séculos XVII-XIX, redes de poder e administração do império português, poderes, instituições e elites locais na América, órgãos políticos centrais da monarquia portuguesa, com destaque para o Conselho Ultramarino. Tem também experiência na área de História urbana e do urbanismo.
Entre as suas publicações, destaque para:

  • 2000: 1680-1720. O império deste mundo (com Laura de Mello e Souza). São Paulo: Companhia das Letras;
  • 2001: O Antigo Regime: a dinâmica imperial portuguesa, séculos XVI-XVIII, (com João Luís Ribeiro Fragoso e Maria de Fátima Gouvêa). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira;
  • 2003: A Cidade e o Império. O Rio de Janeiro no Século XVIII. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira.
  • 2005: Culturas Políticas. Ensaios de História Cultural, História Política e Ensino de História, (com Maria de Fátima Gouvêa e Rachel Soihet). Rio de Janeiro: FAPERJ: MAUAD;
  • 2007: Modos de Governar: ideias e práticas políticas no império português, séculos XVI a XIX, (com Vera Lucia Amaral Ferlini). São Paulo: Alameda;
  • 2009: O Governo dos Povos. Relações de Poder no Mundo Ibérico na Época Moderna, (com Laura de Mello e Souza, Júnia Ferreira Furtado, Ana Lúcia Lana Nemi, et al). São Paulo: Alameda;
  • 2012: “Gobernadores Y Virreyes en el Estado de Brasil: Dibujo de una Corte Virreynal?”, in Pedro Cardim e Joan-Lluís Palos (org.), El Mundo de los Virreyes en las Monarquías de España y Portugal, vol. 1, pp. 391-414. Madrid: Iberoamericana;
  • 2013: “Invasão Francesa”, in Luciano Figueiredo (org.), História do Brasil para Ocupados, vol. 1, pp. 41-45. Rio de Janeiro: Casa da Palavra.

 

Francisco Noa é licenciado em Línguas e Literaturas Modernas – Estudos Portugueses (1991), mestre em Estudos Literários Comparados, com a tese Itinerário Poético de Rui Knopfli. A Outra Vertente da Literatura Moçambicana (1995) e doutorado em Literaturas Africanas de Língua Portuguesa, com a tese Literatura Colonial. Representação e Legitimação – Moçambique como invenção literária (2001), pela Universidade Nova de Lisboa.

É ensaísta e professor de Literatura Moçambicana na Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo, e Investigador associado no Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra.
Foi diretor e investigador do Centro de Estudos Sociais Aquilo de Bragança (CESAB), em Maputo, até ao inicio de 2015, sendo atualmente Reitor da Universidade Lúrio (UniLurio), em Nampula, Moçambique.
É Professor convidado, orientador e examinador de teses em universidades nacionais e no estrangeiro, assumiu ainda vários cargos de gestão em instituições de ensino superior.

A sua pesquisa atual debruça-se sobre os temas de colonialidade, nacionalidade e transnacionalidade literária, a literatura como conhecimento e o diálogo intercultural no Oceano Índico, a partir da literatura.

Entre as suas publicações, destaque para:

  • 1997: Literatura Moçambicana: Memória e Conflito. Maputo: Imprensa Universitária;
  • 1998: A Escrita Infinita. Maputo: Livraria Universitária;
  • 2002: Império, Mito e Miopia. Moçambique como Invenção Literária.  Lisboa: Caminho;
  • 2008: A Letra, a Sombra e Água. Ensaios & Dispersões. Maputo: Texto Editores;
  • 2012: Perto do Fragmento, a Totalidade. Olhares sobre a literatura e o mundo. Maputo: Ndjira;
  • 2013: A escrita Infinita. Ensaios sobre literatura moçambicana. Maputo: Njira.

Graça dos Santos é licenciada em Estudos Teatrais (1986) na Universidade de Paris III – Sorbonne Nouvelle – onde foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian, Serviço de Belas Artes – e doutorada na Universidade Paris X- Nanterre (1992-1996).

Atualmente é Professora Associada na Universidade Paris Ouest Nanterre La Défense (EA 369 Etudes Romanes), onde é diretora do Departamento de Estudos Lusófonos. É também investigadora no Centre de Recherches Interdisciplinaires sur le monde Lusophone (CRILUS); investigadora associada no Centre d’Histoire Culturelle des Sociétés Contemporaines (Université Versailles St Quentin en Yvelines) onde codirige (desde 2001) com Jean-Claude Yon o seminário de investigação “Histoire du spectacle vivant XIXe et XXe siècles”, na Société d’Histoire du Théâtre, Bibliothèque Nationale de France, Paris; e no Instituto de Estudos de Literatura Tradicional – Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (IELT-FCSH/UNL).

Os seus estudos dedicam-se em particular à ditadura salazarista e à censura. Encenadora, actriz e professora de teatro, escreve sobre as noções de corpo físico / corpo social, sobre as representações cénicas do corpo e do povo.

Cofundadora da companhia “Cá e Lá” (Compagnie bilingue français/portugais) tem desenvolvido um trabalho específico sobre o ator bilingue e sobre as conexões teatro e ensino das línguas. É diretora de “Parfums de Lisbonne” – Festival d’urbanités croisées entre Lisbonne et Paris.

Tem vários artigos publicados sobre a história do espectáculo europeu e sobre o teatro português; é autora no Dictionnaire encyclopédique du théâtre à travers le monde (Dir. Michel Corvin), Bordas, Paris 2008; publicou Le spectacle dénaturé, le théâtre portugais sous le règne de Salazar 1933-1968, CNRS éditions, Paris 2002, (editado em português nas edições Caminho), tendo a obra obtido o Prémio «Revelação 2005» do Prémio de Literatura da revista Máxima.

 

Idelette Muzart-Fonseca dos Santos é licenciada em Lettres Espagnol-Portugais – Université de Provence Aix Marseille I (1968), mestre em Letras Modernas – Université Sorbonne-Nouvelle, Paris (1974), doutorada em Letras e Ciências Humanas – Université de Sorbonne-Nouvelle, Paris (1981) e pós-doutorada em Linguística, Letras e Artes pela Université de Provence Aix Marseille I.

É Professora Titular de Português na Université Paris Ouest Nanterre La Défense, após experiências como docente convidada na Universidade Federal da Paraíba, na Universidade Federal da Bahia e na Universidade Federal Fluminense. Dirige o Centre de Recherches Interdisciplinaires sur le Monde Lusophone, CRILUS (Equipe daccueil 369, Etudes romanes) da Université Paris Ouest Nanterre La Défense. Foi membro do secretariado da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e Linguística e membro do comité da Associação Brasileira de Literatura Comparada. Em França, coordenou o Ponto de Cultura brasileira em França.

Tem experiência na área de Letras, Língua e Culturas, com ênfase em Cultura brasileira e Literatura Comparada, atuando principalmente nos seguintes temas: literatura e teatro brasileiros, Ariano Suassuna, literatura regional, vocalidade e oralidades tradicionais e não tradicionais, etnotexto e folhetos de cordel.

Entre as suas publicações, destaque para:

  • 1989: A literatura na Paraíba: ontem & hoje. João Pessoa: Fundação Casa de José Américo;
  • 1993: Antologia literária da Paraíba, (et al). João Pessoa, PB: Editora GRAFSET;
  • 1994: Dicionário literário da Paraíba. João Pessoa: A União editora;
  • 1997: La littérature de cordel au Brésil: mémoire des voix, grenier d’histoires, (com Jean orecchioni). Paris: Montréal, Éd. l’Harmattan;
  • 1999: Em demanda da poética popular: Ariano Suassuna e o Movimento Armorial. Campinas: Editora da Unicamp;
  • 2006: Memória das vozes: cantoria, romanceiro & cordel. Salvador: Fundação Cultural do Estado da Bahia;
  • 2006: La terre au Brésil de l’abolition de l’esclavage à la mondialisation, (com Denis Rolland). Paris: l’Harmattan;
  • 2007: Les îles de Cap-Vert: langues, mémoires, histoire, (et al). Paris: l’Harmattan;
  • 2008: Le Brésil des gouvernements militaires et l’exil, 1964-1985: violence politique, exil et accueil des Brésiliens en France: témoignages et documents, (com Denis Rolland, Bibliothèque de documentation internationale contemporaine (Nanterre), institut d’études politiques (Strasbourg) e Institut d’études politiques (paris). Paris: l’Harmattan; [Naterre]; BDIC-Université de Paris X; [Strasbourg]: FARE-IEP-Université de Strasbourg [etc.];
  • 2008: L’éxil brésilien en France: histoire et imaginaire…, (com Denis Rolland). Paris: l’Harmattan;
  • 2010: Agostinho da Silva: penseur, écrivain, éducateur, (com Agostinho da Silva, José Esteves, Paulo Borges e Rui Lopo). Paris: l’Harmattan;

2014: Cinema e literatura: narrativas e poéticas, (com Edilene Matos e Fernando Segolin). Salvador: EDUFBA.

Jorge Figueira é Licenciado em Arquitetura pela Faculdade de Arquitecura da Universidade do Porto (1992) e Doutor em Arquitetura (especialidade em Teoria e História), pela Universidade de Coimbra (2009). Leciona no Departamento de Arquitetura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra e no Programa de Doutoramento em Arquitetura da FAUP. É coordenador editorial do serviço de edições do Departamento de Arquitetura da FCTUC.

No seu trabalho crítico destaca-se o comissariado de exposições entre as quais: Europa, arquitectura portuguesa em emissão, Núcleo de Portugal da Trienal de Arquitectura de Lisboa 2007 (co-comissário) e a exposição Álvaro Siza. Modern Redux, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo, Brasil, 2008.

Na área de projeto, colaborou no Centro de Estudos da FAUP, entre 1991 e 1996, realizou o Projeto de Reabilitação do Recinto do Palácio de Cristal, o restauro da Concha Acústica e o Restaurante do Palácio de Cristal, no Porto. Desenvolve, desde 1998, o projecto do Campus Universitário em Angra do Heroísmo, nos Açores. Neste Campus realizou, em co-autoria, o edifício de Aulas, Auditório e Biblioteca, (1999-2007). Projectou ainda o edifício dos Serviços de Acção Social (2006-2009), o edifício Interdepartamental (em construção) e o edifício da Associação de Estudantes. Fez parte da representação nacional na Bienal de Arquitectura de S. Paulo (2009) com um projeto de uma escola para Benguela, Angola. Fez parte de vários júris, entre os quais o do Prémio Secil, edição 2006/2007 e o painel de júris para Bolsas de Doutoramento da FCT (2009).

Entre as suas publicações, destaque para:

  • 2002: Escola do Porto: Um Mapa Crítico. Coimbra: eIdIarq, DAFCTUC;
  • 2003: SMS:SOS. A Nova Visualidade de Coimbra, (et al). Porto: Coimbra 2003/Edições ASA;
  • 2005: Des-continuidade – Arquitectura Contemporânea Norte de Portugal (coord. com Eduardo Souto de Moura, Michele Cannatà e Fátima Fernandes e Nuno Grande). Porto: Civilização Editora;
  • 2005: Agora que está tudo a mudar: arquitectura em Portugal. Casal de Cambra: caleidoscópio.
  • 2007: Europa, Arquitectura Portuguesa em Emissão, Catálogo de representação Oficial Portuguesa na 7ª Bienal de Arquitectura a Bienal de Arquitectura de S. Paulo (org. com Nuno Grande, coord. Mário Valente). Lisboa: Ministério da Cultura, Direcção-Geral das Artes;
  • 2007: A Noite em Arquitectura. Lisboa: Relógio d’Água;
  • 2008: Álvaro Siza. Modern Redux, (org., com autoria de Alexandre Alves Costa e Hans Ibelings). Berlim: Hatje Cantz;
  • 2009: A Periferia Perfeita: pós-Modernidade na arquitectura portuguesa, anos 60 – anos 80. Coimbra: DAFCTUC;
  • 2010: O Arquitecto Azul. Coimbra: Imprensa da Universidade;
  • 2011: Reescrever o Pós-Moderno. Porto: Dafne;
  • 2011: Macau 2011. Porto: Circo de Ideias;
  • 2014: A Periferia Perfeita. Pós-modernidade na arquitectura portuguesa. Anos 1960-1980. Casal de Cambra: Caleidoscópio.

José Pessôa é licenciado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1982), especialista em conservação e restauração de monumentos pela Universidade Federal da Bahia (1984), doutorado em Pianificazione Territoriale pelo Istituto Universitario Di Architettura Di Venezia (1992) e pós-doutorado sobre Invariantes urbanísticas nos centros históricos portugueses pela Universidade de Coimbra (2007).

Atualmente é Professor Associado da Escola de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal Fluminense. Tem experiência nas áreas de Restauro e Conservação do Património Histórico Edificado, de Planeamento Urbano e Regional (com destaque para o restauro e revitalização de Centros Históricos), atuando principalmente nos seguintes temas: património cultural, projeto de restauro, centros históricos, história da arquitetura e do urbanismo, morfologia urbana e arquitetura moderna.

Foi Professor convidado das universidades UNIROMA 3 (Italia,2007), Universidade Nova de Lisboa (Portugal, 2007 e 2010), Universidade do Algarve (Portugal, 2007), Instituto Superior Técnico de Lisboa (Portugal, 2007, 2010, 2013), Universidade Eduardo Mondlane (Moçambique, 2012), Universidade de Évora (Portugal, 2013) e Université Aix Marseille (França, 2013).

É ainda conselheiro da Fundação Oscar Niemeyer e membro do Conselho Executivo e Científico do portal interativo HPIP – portuguese influenced Heritage, que integra o projeto Património de Origem Portuguesa no Mundo – Arquitetura e Urbanismo, da Fundação Calouste Gulbenkian.

Entre as suas publicações, destaque para:

  • 1995: Estudos de Tombamento (org.). Rio de Janeiro: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico nacional;
  • 1999: Lucio Costa: Documentos de trabalho (org.). Rio de Janeiro: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico nacional;
  • 2001: Milagres: os ex-votos de Angra dos Reis. Rio de Janeiro: Casa da Palavra;
  • 2005: Anais do 6º Seminário Docomomo Brasil – Moderno e Nacional, arquitetura e urbanismo (org. com Eduardo Vasconcellos, Elizabete Reis e Maria Lobo). Nisterói: Pósgraduação em arquitetura e urbanismo UFF;
  • 2006: Moderno e Nacional (org. com Eduardo vasconcellos, Elizabete Reis e Maria Lobo). Nisterói: EdUFF;
  • 2006: Monumentos Fluminenses – Luz e arquitetura. Rio de Janeiro: Casa da Palavra;
  • 2007: Atlas de Centros Históricos do Brasil (org. com Giorgio Piccinato). Rio de Janeiro: casa da Palavra;
  • 2012: Bloquinhos de Portugal: a arquitetura portuguesa no traço de Lucio Costa (com Maria Elisa Costa). Rio de Janeiro: Funarte;
  • 2014: Igrejas, chafarizes e um jardim público na construção de uma paisagem barroca no Rio de Janeiro do século XVIII, vol. 12, pp. 59-74. Bahia: Cadernos PPG-AU/FAUFBA.

Júlio Carrilho é licenciado em Arquitetura pela Escola Superior de Belas Artes da Universidade de Lisboa (1973) e doutorado em “Arquitetura e Ambiente” pela Universidade de Roma “La Sapienza” (2006).

É na linha de Projeto de Arquitetura e docente e regente na linha de História, na Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico da Universidade Eduardo Mondlane (desde 1993), assim como docente Investigador do Centro de Estudos e Desenvolvimento do Habitat (CEDH). Projetista e consultor em arquitetura, tem-se dedicado à abordagem e compreensão dos processos de transformação territorial de matriz orgânica nos espaços urbanos ditos informais, tendo neste âmbito participado em estudos sobre a sua natureza nas cidades de Maputo, Lichinga e Pemba, assim como trabalhos de campo, visando ações propositivas para a sua regularização em Maputo, Chimoio, Vilankulo, Monapo e Nacala. Além desta linha de pesquisa participou em estudos da arquitetura “popular” em Moçambique, com ênfase na arquitetura de matriz suaíli do litoral Norte do país, bem como em levantamentos e caracterização de ambientes construídos e edificações de valor patrimonial na Ilha do Ibo, em Maputo e na Beira.

Tendo participado em várias palestras, conferências e artigos, é autor e coautor de publicações nestes domínios e de outras no prelo. Também poeta, coleciona uma interessante obra, da qual se destaca:

  • 2002: Riário. Maputo: Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico da UEM.
  • 2004: Role Play – Workshop Maputo (com David Higdon, Juliet Higdon e Paolo Scattoni). Maputo: Edições FAPF
  • 2004: Traditional Informal Settlements: from Lichinga to Maputo (coauthor, sendo de 2001 a 1ª edição em Português, com o título Um Olhar para o Habitat Informal Moçambicano: de Lichinga a Maputo). Maputo: Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico).
  • 2005: Ibo. A casa e o tempo. Maputo: Edições FAPF.
  • 2005: Pemba. As duas cidades (com Luís Lage e Sandro Bruschi). Maputo: Edições FAPF.
  • 2005: Era uma vez uma palhota… História da Casa Moçambicana (com Luís Lage e Sandro Bruschi 2005). Maputo: Edições FAPF.

Relativamente à experiência de direção, destaque para: Ministro das Obras Públicas e Habitação no Governo de Transição de Moçambique e no primeiro Governo da República de Moçambique (1974-1975 e 1975-1987); Presidente do Conselho de Administração do “Fundo de Desenvolvimento Artístico e Cultural” (FUNDAC) (1989-1994); Membro da Comissão Nacional de Moçambique da UNESCO (1990); Diretor Executivo do “Centro de estudos e Desenvolvimento do habitat”, da FAPF da UEM, membro do Conselho de Administração da Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade (FDC) de Moçambique e membro da Comissão Instaladora da Academia de Ciências de Moçambique (1994-2008) e Vice-Director para a área de investigação e extensão na FAPF da UEM (2005-2006).

Luís Lage é licenciado em Arquitectura e Planeamento Físico na Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico da Universidade Eduardo Mondlane (1995) e doutorado em “Levantamento, Análise e Representação da Arquitectura e Ambiente”, na Universidade de Roma “La Sapienza” (2006).

Desempenha atualmente a função de Director da Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico da Universidade Eduardo Mondlane (desde 2009) onde é Professor Auxiliar na linha temática de Representação Gráfica.

No Centro de Estudos do Desenvolvimento do Habitat (CEDH) da Faculdade de Arquitetura e Planeamento Físico – e por vezes com o Arquiteto José Forjaz – trabalha numa série de projectos desde 2004.

Fazendo parte de diversas comissões científicas, tendo participado em diversas conferências, seminários e congressos, as suas principais áreas de pesquisa incidem sobre processos do reassentamento humano e análise de tipologias arquitectónicas.

Desenvolve trabalhos de investigação, é autor e co-autor de várias publicações (abordando sobretudo os âmbitos da arquitetura e urbanismo em Moçambique), entre as quais se destacam: Um olhar para o habitat informal Moçambicano: de Lichinga a Maputo (com Carlos Meneses, Júlio Carrilho e Sandro Bruschi, 2001); Pemba: As duas cidades (com Júlio Carrilho e Sandro Bruschi, 2005); Era uma vez uma palhota… História da Casa Moçambicana (com Júlio Carrilho e Sandro Bruschi 2005); O desenho das cidades. Moçambique até ao século XXI (com Sandro Bruschi, 2005); Do Ibo e da Ilha ao Maputo, arquitecturas urbanas em Moçambique (com Júlio Carrilho, 2012); Maputo: património Arquitectónico (com Ana Malheiros e João Morais, 2012).

Luís Oliveira é licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1985), prestou Provas de Aptidão Pedagógica e Capacidade Científica na Universidade do Algarve (1997), instituição onde se doutorou em História Medieval (2007).

É docente no Departamento de Artes e Humanidades da Universidade do Algarve (onde é também vice-diretor e membro efetivo do Conselho Científico), assim como do do curso de Doutoramento Patrimónios de Influência Portuguesa, do Instituto de Investigação interdisciplinar – Centro de Estudos Socias da Universidade de Coimbra.

No âmbito dos seus estudos – cujos interesses estão especialmente focados na História Medieval – tem apresentado várias publicações e comunicações, das quais se destacam as últimas:

  • 2004: Uma barregã régia, um mercador de Lisboa e as donas de Santos, Comunicação ao Colóquio “Nova Lisboa Medieval. Os Rostos da Cidade”, organizado pelo Instituto de Estudos Medievais da Universidade Nova de Lisboa, 8, 9 e 10 Dezembro (no prelo);
  • 2005: “Las Ordenes Militares en Portugal” (com Isabel Cristina Fernandes), in Martínez, Carlos Ayala; Novoa, Feliciano (coords.), Las Ordenes Militares en la Europa Medieval, pp. 137-165. Madrid: Ed. Lunwerg;
  • 2005: “As Ordens Militares. Nota Histórica”, “Ordem de Avis”, “Ordem de Cristo”, “Ordem do Hospital”, “Ordem de Santiago”, “Ordem do Templo”, “Convento de Avis”, “Convento de Cristo”, “Convento da Flor da Rosa (Crato)”, “Convento de Palmela”, “Convento de S. João da Penitência de Estremoz”, “Convento de Tomar”, “Mosteiro de Santos”, in Bernardo Vasconcelos e Sousa et al., Ordens Religiosas em Portugal. Das Origens a Trento. Guia Histórico, pp. 455-502. Lisboa;
  • 2006: “O Infante D. João e a Reforma da Ordem de Santiago”, Comunicação ao V Encontro sobre Ordens Militares. As Ordens Militares e as Ordens de Cavalaria entre o Ocidente e o Oriente. Palmela (no prelo);
  • 2006: “Os caminhos da terra e do mar no Algarve medieval”, As Vias do Algarve, pp. 32-38. S. Brás de Alportel;
  • 2006: “Christ Order”, “Dinis, King of Portugal”, “Afonso V, the African”, “Prince Henry, the Navigator”, in Alan Murray (org.), The Crusades. An Encyclopedia, 4 vols. Santa Barbara, Abc Clio;
  • 2006: Santa Bárbara de Nexe. A História, a Igreja e a Memória das gentes de Nexe, (coord. com João Pedro Bernardes). Santa Bárbara de Nexe;
  • 2006: A Vinha e o Vinho no Algarve. O renascer de uma velha tradição, (coord. com João Pedro Bernardes). Faro: CCDRAlg / Editora Afrontamento.
  • 2009 (2007): A Coroa, os Mestres e os Comendadores: As ordens militares de Avis e de Santiago (1330-1449). Faro: Universidade do Algarve;
  • 2009: “Gil Martins do outeiro”, “Gomes Lourença de Beja”, “Lisboa”, “Silves”, “pedro de Barcelos”, in Bériou, Nicole; Josserand, Phillippe (dir.), Dictionnaire des Ordres Militaires au Moyen Age. Paris: FAYARD.

Luísa Trindade é doutora em História da Arte pela Universidade de Coimbra (2010), em cujo departamento de História, Estudos Europeus, Arqueologia e Artes leciona desde 1996. Coordenadora do 1º ciclo de estudos em História da Arte, é responsável pela lecionação de diversas unidades curriculares do 1º ciclo de estudo (entre as quais Cidade Portuguesa e História do Urbanismo), bem como do mestrado em Arte e Património, da mesma Faculdade. É desde 2008 Investigadora do Centro de Estudos Sociais (CES) e, desde 2010, Professora no Programa de Doutoramento Patrimónios de Influência Portuguesa (III-CES).

Participou em vários projetos Europeus ligados ao ensino e investigação da História (TEEP 2002, Tuning, CliohNet, CliohRes, CliohWorld, entre 2002 e 2013), sendo atualmente responsável pela participação da UC no Projecto Castelos e Muralhas Medievais do Mondego (Qren-Mais Centro).

Com inúmeras conferências proferidas em Portugal, Espanha, Itália, Inglaterra e Brasil, destaca-se, no âmbito das publicações dedicadas à História do Urbanismo:

Livros:

  • 2002: A Casa urbana em Coimbra. Dos finais da Idade Média aos inícios da Época Moderna. Coimbra: Câmara Municipal de Coimbra;
  • 2013: Urbanismo na composição de Portugal. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra.

Artigos ou capítulos de Livro:

  • 2004-2005: “A Praça e a Rua da Calçada segundo o Tombo Antigo da Câmara de Coimbra (1532)” Media Aetas, Paisagens Medievais I, vol. I da 2ª Série. Ponta Delgada: Universidade dos Açores, pp. 121-157;
  • 2005: “Questões e antecedentes da cidade portuguesa: o conhecimento sobre o urbanismo medieval e a sua expressão morfológica”, Murphy. Revista de História e Teoria da Arquitectura e do Urbanismo. Coimbra: Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, pp. 70-109 (com Walter Rossa);
  • 2006: “Jewish space in portuguese late medieval cities”, Religion, ritual and mythology. Aspects of identity formation in Europe. Pisa: Edizione Plus, , pp. 61-81;
  • 2007: “From Islam to Christianity: urban changes in medieval portuguese cities, Religion and Power in Europe: Conflict and convergence. Pisa: Edizione Plus, , pp. 29-51;
  • 2012: “Casas da Câmara ou Paços do Concelho: espaços e poder na cidade tardo-medieval portuguesa””, Maria do Carmo Ribeiro e Arnaldo Sousa Melo (coord.), Evolução da Paisagem Urbana – Sociedade e Economia. Braga: CITCEM, pp. 209-227;
  • 2012: “Sei città nuove in linea: costruire una frontiera nel XIII secolo”, Aldo Casamento (ed.), Fondazioni urbane. Città nuove europee dal medioevo al Novecento, Forma Urbis, I. Roma: Edizioni Kappa;
  • 2013: “A Malha. Fazer cidade no Portugal medieval: agentes, programa e execução”, Carlos Dias Coelho (org.), Os Elementos Urbanos, vol. I. Lisboa: Argumentum, p. 31-53;
  • 2013: “The urbanistic system of Rua dos Francos [Coimbra]: evidences and hypotheses, evolution and permanence”. I Catasti e la storia dei luoghi. Cagliari, Marco Cadinu (ed.), Storia dell’Urbanistica 4/2012. Roma: Edizione Kappa, p. 247-260.
  • 2014: “A água nas cidades portuguesas entre os séculos XIV e XVI: a mudança de paradigma” in Lozano Bartolozzi, Mª M. y Méndez Hernán, V., (coord. y ed.), Patrimonio cultural vinculado con el agua. Paisaje, urbanismo, arte, ingeniería y turismo (pp. 363-376). Mérida, Editora Regional de Extremadura;
  • 2015: “Os banhos públicos em Portugal na Idade Média”. digitAR – Revista Digital de Arqueologia, Arquitectura e Artes | Digital Journal of Archaeology, Architecture and Arts, 2º v. O corpo através da imagem, Coimbra: CEAACP, p. 206-221.

Margarida Calafate Ribeiro é licenciada pela Universidade de Aveiro, mestre pela Universidade Nova de Lisboa e doutorada em Estudos Portugueses pelo King’s College, Universidade de Londres.Atualmente é investigadora-coordenadora no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e membro do Núcleo de Humanidades, Migrações e Estudos para a Paz (NHUMEP). É docente no programa de Doutoramento do CES/III, “Patrimónios de Influência Portuguesa“, de que é coordenadora com Walter Rossa. Com Roberto Vecchi, é responsável pela “Cátedra Eduardo Lourenço“, Instituto Camões/ Universidade de Bolonha.

Acabou de ganhar uma bolsa Consolidator Grant do Conselho Europeu de Investigação (ERC), no valor aproximado de 2 milhões de euros, com o projeto de investigação «MEMOIRS – Os Filhos dos Impérios e Pós-Memórias Europeias», e irá coordenar a equipa do Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra que desenvolverá o projeto.

Das suas publicações destacam-se os livros de autor:

  • 2004: Uma história de regressos: império, Guerra Colonial e pós-colonialismo. Porto: Edições Afrontamento;
  • 2007: África no feminino: as mulheres portuguesas e a Guerra Colonial. Porto: Edições Afrontamento.

Organizou ainda os livros:

  • 2003: Fantasmas e fantasias imperiais no imaginário português contemporâneo. Porto: Campo das Letras. (Com Ana Paula Ferreira);
  • 2004: ‘A Primavera toda para ti’ – Homenagem a Hélder Macedo. Lisboa: Presença. (Com Teresa Cristina Cerdeira, Juliet Perkins e Phillip Rothwell);
  • 2008: Moçambique: das palavras escritas. Porto: Edições Afrontamento. (Com Maria Paula Meneses);
  • 2008: Lendo Angola. Porto: Edições Afrontamento. (Com Laura Cavalcante Padilha);
  • 2008: Atlântico periférico: il postcolonialismo portoghese e il sistema mondiale. Reggia Emilia: Diabasis. (Com Vincenzo Russo);
  • 2011: Literaturas insulares: leituras e escritas de Cabo Verde e de S. Tome e Príncipe. Porto: Edições Afrontamento. (Com Silvio Renato Jorge);
  • 2011: Literaturas da Guiné-Bissau: cantando os escritos da história. Porto: Edições Afrontamento. (Com Odete Semedo);
  • 2011: Antologia da memória poética da Guerra Colonial. Porto: Edições Afrontamento. (Com Roberto Vecchi);
  • 2014: Eduardo Lourenço: Do colonialismo como nosso impensado. Lisboa: Gradiva. (Com Roberto Vecchi).

Miguel Bandeira Jerónimo é licenciado em Sociologia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (1997), mestre em Sociologia e Economia Históricas pela mesma faculdade (2000) e doutorado em História (especialização em História Imperial e Colonial) pelo King’s College da Universidade de Londres (2008), com a tese intitulada Religion, Empire, and the Diplomacy of Colonialism: Portugal, Europe, and the Congo Questionc.1820-1890.

Entre 1999 e 2003, foi Assistente Convidado do Departamento de Sociologia da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, sendo responsável por várias disciplinas. Após um ano como investigador pós-doc no Instituto Universitário Europeu (Florença, Itália), ingressou no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS), como investigador pós-doc (em 2009), com um projecto intitulado Portugal e o Fim dos Impérios Coloniais Europeus: O Estado Novo e a Diplomacia do Colonialismo (1945-1975). Foi ainda co-responsável e investigador nuclear de dois projectos aprovados para financiamento pela FCT (2010-2012): “Portugal is not a Small Country”: The End of Portuguese Colonial Empire in a Comparative Perspective c. 1945-1975 (Investigador Responsável: António Costa Pinto) e Constructing and Empire-State: Portuguese Imperialism in a Comparative Perspective c. 1450-1975 (Investigador Responsável: Diogo Ramada Curto). É investigador-coordenador, no ICS, do projeto Internationalism and Empire: Politicsog Difference in the Portuguese Colonial Empire in Comparative Perspective (1920-1975), também financiado pela FCT (2013-2015).

É docente nos programas de Doutoramento do CES/III, “Patrimónios de Influência Portuguesa“, e do ICS, “Programa Interuniversitário de Doutoramento em História: mudança e continuidade no mundo global”.

Entre as suas publicações destaque para Livros Brancos Almas Negras. A “Missão Civilizadora” do Colonialismo Português (2010), A Diplomacia do Imperialismo. Política e Religião na partilha de África (1820-1890) (2012), O Império Colonial em Questão (2012), International Dimensions of Portuguese late colonialismo and decolonization (2013), Forum: History & Society: the work of Michael Mann (2013), Portugal e o fim do Colonialismo. Dimensões internacionais (2014) e Internacionalismo e Império: o problema do trabalho nativo no colonialismo português (2015), em co-autoria com José Pedro Monteiro.

Mirian Tavares é licenciada em Comunicação Social – Jornalismo pela Universidade Federal do Espirito Santo (1990), mestre em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1993) e doutorada na área de Comunicação e Cultura Contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia (2000), com atribuição de equivalência pela Universidade Nova de Lisboa.

Atualmente é Professora Associada no Departamento de Artes e Humanidades da Universidade do Algarve, instituição onde é também Investigadora-coordenadora.

É membro de várias Associações Profissionais/Científicas (como serão exemplos: a Socine – Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual; a SOPCOM – Sociedade Portuguesa de Ciências da Comunicação; a NUCA – Núcleo de Comunicação e Arte (onde é também investigadora); a GIIACT (Grupo Internacional de Investigación de Análisis Cinematográfico y Televisivo); a CIAC – Centro de Investigação em Artes e Comunicação; e a AIM – Associação de Investigadores da Imagem em Movimento), sendo ainda orientadora e co-orientadora de várias dissertações de pós-doutoramento, doutoramento, mestrado e licenciatura.

Especialista em cinema africano de língua portuguesa, participou em vários projetos de investigação (como coordenadora ou membro de equipas), apresentou diversas comunicações, publicação de artigos, capítulos em livros, assim como a edição dos livros:

  • 2007: É perigoso debruçar-se para dentro: ensaios sobre cinema e literatura. (ed. Com Ana Soares). Braga: Pena Perfeita;
  • 2011: A Cultura em Conferência. (coord. com João Bernardes e Luís Oliveira). Faro: Universidade do Algarve / DRCAlg;
  • 2013: Quintas de Cultura: A Criação cultural no Algarve. (coord. com João Bernardes, Luís Oliveira, Dália Paulo e Rui Parreira). Faro: Universidade do Algarve / DRCAlg.

Paulo Peixoto é licenciado, mestre e doutor em Sociologia pela Universidade de Coimbra. É investigador do Centro de Estudos Sociais, onde integra e coordena o “Núcleo Cidades, Cultura e Arquitetura” e o “Observatório das Políticas de Educação e Formação”. É Professor de Sociologia na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, onde leciona nas Licenciaturas em Sociologia e Economia e no Programa de Mestrado e Doutoramento em Cidades e Culturas Urbanas, assim como no Doutoramento em Sociologia e no Programa de Doutoramento “Patrimónios de Influência Portuguesa” (III/CES).

Incorpora a Rede Brasil-Portugal de Estudos Urbanos, executa projetos de investigação sobre património e turismo e sobre ensino superior e desenvolve atividades de extensão coordenando a avaliação de projetos de intervenção social e de políticas públicas. É Diretor da Ensino Superior – Revista do Sindicato Nacional do Ensino Superior (SNESup), subdiretor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC) e membro das Direções da Associação para a Extensão Universitária e do Sindicato Nacional do Ensino Superior.

Tem desempenhado diversas funções de gestão no Centro de Estudos Sociais, na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e no SNESup. Os interesses atuais de investigação centram-se nos domínios das cidades e culturas urbanas, património, turismo, exclusão, violência urbanas, ensino superior e políticas de educação e ciência.

Para além de vários artigos, capítulos de livros e trabalhos completos publicados em anais de congressos nos temas dentro dos seus âmbitos de estudo, destaque para as três obras, todas em co-autoria com vários autores:

  • 2009: Ideias para grandes decisões (com Elísio Estanque, Helena Roseta, Jorge Bateira, Jorge Martins, Nuno David, Pedro Bingre e Teresa Portugal). Lisboa: Campo da Comunicação.
  • 2012: Centros históricos e alegorias da cidade. Coimbra: Almedina.
  • 2012: A cidade e o turismo: dinâmicas do turismo urbano em Coimbra (com Carlos Fortuna, Catarina Gomes, Claudino Abreu e Paula Abreu). Coimbra: Almedina.
  • 2014: O Papel dos Conselhos Gerais no Governo das Universidades Públicas Portuguesas: A Lei e a Prática (com António Oliveira e Sílvia Silva). Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra.

Renata Malcher de Araujo é professora do Departamento de Artes e Humanidades da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade do Algarve e Investigadora Integrada do CHAM (Centro de História d’Aquém e d’Além Mar UNL-FCHS/UA. Licenciada em Arquitetura e Urbanismo, é Mestre e Doutora em História da Arte (UNL-FCSH, 1992 e 2001).

Tem desenvolvido investigação especialmente na área da história do urbanismo colonial, sendo extenso o número de publicações e palestras apresentadas, assim como a sua integração em atividades profissionais e projetos científicos.
Entre as suas publicações, destaque para:

  • 1989: “A Engenharia Militar e o Urbanismo”, in História das Fortificações Portuguesas no Mundo. Lisboa: Publicações Alfa;
  • 1990: Lisboa a Cidade e o Espectáculo na Época dos Descobrimentos. Lisboa: Livros Horizonte;
  • 1998: As Cidades da Amazónia no século XVIII: Belém, Macapá e Mazagão. Porto: FAUP Edições. (Prémio José de Figueiredo);
  • 2000: Bibliografia Ibero-Americana da História do Urbanismo e da Urbanística 1415-1822, (co-coord. científica). Lisboa: CNCDP;
  • 2001: “O Mato Grosso: A Fronteira a Ocidente”, in Actas do Colóquio Internacional Universo Urbanístico Português 1415-1822. Lisboa: CNCDP;
  • 2001: Actas do Colóquio internacional Universo urbanístico Português 1415-1822, (com Hélder Carita e Walter Rossa). Lisboa: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses;
  • 2010: Património de Origem Portuguesa no Mundo: arquitetura e urbanismo: América do Sul, (et al). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian (também em inglês).

Roberto Vecchi é licenciado em Literatura e Filosofia na Faculdade de Letras e Filosofia da Universidade de Bolonha (1987), mestre em Línguas e Literaturas Estrangeiras Modernas na mesma faculdade (1989) e doutorado em Estudos Ibéricos no Departamento de Línguas Estrangeiras Modernas e Literatura pela Universidade de Bolonha (1993).

Atualmente é Professor catedrático de Literatura Portuguesa e Brasileira na Faculdade de Línguas e Literaturas Estrangeiras da Universidade de Bolonha, do Programa de Doutoramento em Iberística do Departamento de Línguas e Literaturas Estrangeiras Modernas da mesma universidade e de universidades em Milão e Bergamo.

É investigador associado do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e investigador convidado do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Brasil. É director da “Cátedra Eduardo Lourenço” Universidade de Bolonha/ Instituto Camões (desde 2007), sendo regente Margarida Calafate Ribeiro. As suas diretrizes de investigação englobam os âmbitos brasileiro e português, aprofundando sobretudo a vertente crítica das relações entre história, literatura, trauma, memória e violência.

Entre as suas publicações mais recentes destaca-se: Antologia da Memória Poética da Guerra Colonial (com Margarida Calafate Ribeiro; Afrontamento, 2011); Topografia delle culture (com Rita Monticelli; Bologna, I Libri di Emil, 2011); Excepção Atlântica. Pensar a Literatura da Guerra Colonial, (Afrontamento, 2010); Eça de Queirós, La corrispondenza di Fradique Mendes. Memorie e note (com Vincenzo Russo; Diabasis, 2009); Atlantico Periferico. Il Postcolonialismo portoghese e il sistema mondiale (com Margarida Calafate Ribeiro e Vincenzo Russo; Diabasis, 2008).

Rochelle Pinto é licenciada em Comunicação Social e Media (Bombay, 1993), mestre em inglês (Delhi, 1998) e doutorada em literatura (Estudos Orientais e Africanos), com a tese The formation of a divided public: print, language, and literature in colonial Goa (Londres, 2003).

É docente e investigadora no Centro de Estudos de Cultura e Sociedade, em Bangalore, tem como principais áreas de investigação o Colonialismo Português e a História de Goa.

Rochelle Pinto passou o mês de Setembro de 2008 no Centro de Estudos Sociais da universidade de Coimbra, com a bolsa de pesquisa ‘Um Mês no CES”, com especial foco de pesquisa em tratados sobre a lei natural e a propriedade no contexto do colonialismo Português e as conceções pré-utilitaristas de terra, posse e uso, que poderá ter definido a legislação sobre questões de receita e de propriedade do século XVI em Goa.

Éntre as suas publicações, destaque para:

  • 2005: “A Time to Publish – From and Politics in Pamphlets of colonial Goa”, Economic and Political Weekly, Vol. 40, N.º 09, Fev 26-March 4, pp. 877-884.
  • 2007: Between Empires – print and Politics in Goa. Delhi: Oxford University Press.
  • 2007: “Race and Imperial Loss – accounts of East Africa in Goa”, South African Historical Journal, 57, pp. 82-92: Johannesburg.
  • 2009: “Traveling Science – Anthropometry and Colonialism in the Indian Ocean”, Shanti Moorthy and Ashraf Jamal (eds.), Indian Ocean Studies: Cultural, Socia, and Political Perspectives, Routedge Indian Ocean Series, pp. 319-339. New York: Routedge.
  • 2010: “A Diffused History of Race – the Portuguese presence in the Indian Ocean”, in Pamila Gupta, Isabel Hofmeyr and Michael Pearson (eds.), Indian Ocean: Eyes Across the Water. Pretoria: UNISA Press.
  • 2010: “Temporality and Colonialism between Goa and Latin America”, Manuela Boatcă and Willfried Spohn (eds.), Globale, multiple und postkoloniale Modernen, pp- 263-284. München: Rainder Hampp Verlag.
  • 2010: “Forgetting Pio Gama Pinto”, Portuguese Literary and Cultural Studies, 17/18, Parts of Asia. Goa, Macao, East Timor, pp. 135-146. University of Massachusetts Dartmouth: Center for Portuguese Studies and Culture.

Sandra Xavier é antropóloga e docente no Departamento de Ciências da Vida da Universidade de Coimbra, assim como no Programa de Doutoramento “Patrimónios de Influência Portuguesa” (III/CES).

Os seus interesses de investigação situam-se no cruzamento entre os Estudos Sociais de Ciência e Tecnologia e os Estudos de Imagem, tendo vindo a trabalhar sobre as articulações entre arte, ciência e arquitetura na construção da paisagem. Estudou a produção de imagens de paisagem no Parque Arqueológico do Vale do Côa, na arquitetura paisagista portuguesa, em exposições de fotografia artística contemporânea e em expedições científicas às colónias portuguesas em África. Participou do projeto de investigação “Hospital-Colónia Rovisco Pais: Antropologia e História em Contexto” e participa num programa de cooperação científica internacional intitulado “Memória e Sociedade: o património hospitalar no Brasil e em Portugal”.

No âmbito do Centro em Rede de investigação em Antropologia (CRIA), tem como produções mais relevantes:

  • 2011: “Para lá da oposição entre arquitectura erudita e arquitectura sem arquitectos”, in Sandra Xavier, Paulo Providência e Luís Quintais (Orgs.), Intersecções: Antropologia e Arquitectura, 2, pp. 139-144. Coimbra: Revista de Cultura Arquitectónica (Edarq);
  • 2011: Em Diferentes Escalas: as políticas da saúde na configuração arquitectónica de uma leprosaria portuguesa, Anais eletrônicos do XI Congresso luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais;
  • 2012: “Hospital-Colónia Rovisco Pais: um projecto de uma cidade ideal?”, Babilónia: Revista Lusófona de Línguas, Culturas e Tradução, 12, pp. 37-52. Porto: Edições Universitárias Lusófonas;
  • 2013: “Em diferentes escalas: a arquitetura do Hospital-Colónia Rovisco Pais sob o olhar do médico Fernando Bissaya Barreto (1886-1974)”, História, Ciências, Saúde – Manguinhos, 20 (3), pp. 983-1006. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz;
  • 2013: “Imagem, ruína, fragmento”, in Sandra Xavier, Paulo Providência (orgs.), Leprosaria Nacional: Modernidade e Ruína no Hospital-Colónia Rovisco Pais, pp. 125-147. Porto: Dafne Editora.

Sílvio Renato Jorge é licenciado em Letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1991), mestre (1993) e doutorado (1999) em Letras (Letras Vernáculas) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1999). Desenvolveu estágios de Pós-Doutoramento no Programa de Pós-Graduação em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa da Universidade de São Paulo (2004) e no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (2009), com bolsa CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).

Atualmente é professor Associado da Universidade Federal Fluminense, onde atua como Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Literatura. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura Portuguesa e Literaturas Africanas de Língua Portuguesa, atuando principalmente nos seguintes temas: Pós-colonialismo, fronteiras e deslocamentos culturais, identidade cultural, memória. As suas pesquisas enfatizam, sobretudo, o estudo da narrativa contemporânea produzida em língua portuguesa.

Desenvolve pesquisas financiadas pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e pela FAPERJ (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do rio de Janeiro).

Foi Presidente da ABRAPLIP – Associação Nacional de Professores de Literatura Portuguesa (2003-2005) e da ANPOLL – Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e Linguística (2010-2012). É consultor ad-hoc de CAPES, CNPq e FAPERJ.

Entre as suas publicações, destaque para:

  • 2001: A palavra silenciada: estudos de Literatura Portuguesa e Africana, (org. com Ida Alves). Niterói: Vício de Leitura;
  • 2002: Literaturas de Abril e outros estudos, (org.). Niterói: EdUFF;
  • 2005: Anais do XX Encontro de Professores Brasileros de Literatura portuguesa – No Limite dos Sentidos, (org. com Ida Maria Santos Ferreira e Mônica Do Nascimento Figueiredo). Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial;
  • 2007: Representações Contemporâneas da Subjetividade – V Seminário de Literaturas de Língua Portuguesa: Portugal e África, (org. com Ida Maria Santos Ferreira). Rio de Janeiro: Léo Christiano Editora;
  • 2009: Sobre mulheres e estrangeiros: alguns romances de Olga Gonçalves. Niterói: EdUFF;
  • 2010: África, escritas literárias: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, (org. com Carmem Lúcia Tindó Secco e Maria Teresa Salgado). Rio de Janeiro; Luanda: Editora UFRJ; União de Escritores Angolanos;
  • 2011: Literaturas Insulares; leituras e escritas de Cabo verde e São Tomé e Príncipe, (org. com Margarida Calafate Ribeiro). Porto: Edições Afrontamento;
  • 2011: Anais do VII Seminário de Literaturas de Língua Portuguesa: Portugal e África / III Seminário Literatura, Guerra e Paz, (org, com Ida Maria Santos Alves, Laura Cavalcante Padilha e Renata Flavia da Silva). Rio de Janeiro: Leo Christiano Editorial;
  • 2013: “Entre guerras e narrativas: percursos de escrita de Paulina Chiziane e Lília Monplé”, in Miranda, Maria Geralda de; Secco, Carmen Lucia Tindó (org.), Paulina Chiziane: vozes e rostos femininos em Moçambique, pp. 217-228. Curitiba: Appris;
  • 2014: “As fotografias de um caderno: passeio pelas memórias coloniais de Isabela Figueiredo”. Metamorfoses, revista da Cátedra Jorge de Sena da Faculdade de Letras de UFRJ.

Walter Rossa é Arquiteto pela Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa (1985), mestre em História da Arte pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (1991), doutor e agregado em Arquitetura pela Universidade de Coimbra (2001 e 2013).

Professor do Departamento de Arquitetura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (1989), criou e coordenou um programa de pós-graduações e lecionou disciplinas nas áreas de Projeto, Urbanismo e História. Foi professor convidado da Universidade Federal da Bahia, Universidade Federal Fluminense, Universidad Pablo de Olavide, Instituto Universitário de Artes, Tecnologia e Cultura do Mindelo, Universidade do Porto e Universidade do Algarve, aqui como titular da Cátedra Odebrecht Capistrano de Abreu (por concurso público internacional).

Investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (desde 2007) é, com Margarida Calafate Ribeiro, coordenador do Programa de Doutoramento Patrimónios de Influência Portuguesa, do Instituto de Investigação Interdisciplinar. É ainda diretor do portal interactivo HPIP, Heritage of Portuguese Influence / Patrimónios de Influência Portuguesa.

Entre os vários trabalhos publicados em Português, Inglês, Espanhol e Italiano sobre teoria e história do urbanismo e ordenamento do território, história da arquitetura e património cultural, a sua pesquisa tem sido desenvolvida em duas linhas de grande reciprocidade: uma dedicada à urbanística de influência portuguesa; outra sobre o planeamento urbano em contextos com relevância patrimonial, que no início desenvolveu com experiências de planeamento e projeto e gradualmente com conceptualização teórica.

Ao longo do seu percurso granjeou reputação como pedagogo, pois além da docência em diversos contextos já orientou 70 provas académicas, das quais 10 de doutoramento, sendo também membro de conselhos e comissões científicas de organismos, publicações e eventos relacionados com a História da Arquitetura e do Urbanismo, bem como salvaguarda do Património e Planeamento e Ordenamento do Território.

Com frequência recebe convites para consultorias na área do património, comités científicos de eventos e publicações e conferências, das quais, além das publicadas, já realizou uma centena (Brasil Cabo verde, Espanha, França, Índia, Holanda, Itália, Macau, Moçambique, Singapura, Uruguai e Estados Unidos).

Foi coordenador, autor e co-autor de várias publicações, de que se destaca:

Autor:

  • 1995: “A cidade portuguesa”, História da Arte Portuguesa. Lisboa: Círculo de Leitores.
  • 1997: Cidades Indo-Portuguesas: contribuição para o estudo do urbanismo português no Hisdustão Ocidental / Indo-Portuguese Cities: a contribution to the study of Portuguese urbanism in the Western Hindustan. Lisboa: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses.
  • 1998 [1991]: Além da Baixa: indícios de planeamento urbano na Lisboa Setecentista. Lisboa: instituto Português do Património Arquitetónico. Também em Inglês;
  • 2002: A urbe e o traço: uma década de estudos sobre o urbanismo português (1989-2001). Coimbra: Almedina.
  • 2015 [2002-2013]: Fomos condenados à cidade: uma década de estudos sobre património urbanístico (2002-2013). Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra.

Editor e co-autor:

  • 2001: Actas do Colóquio internacional Universo urbanístico Português 1415-1822. Lisboa: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses. Com Renata Araujo e Hélder Carita.
  • 2007: Reabilitação Urbana: Mindelo. ECDJ. Coimbra: Departamento de Arquitetura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. nº 10. Com Adelino Gonçalves.
  • 2007: O Terramoto de 1755: impactos históricos. Lisboa: Livros Horizonte. Com Ana Cristina Araújo, José Vicente Serrão e Nuno Gonçalo Monteiro.
  • 2008: Lisboa 1758: o plano da Baixa Hoje, catálogo. Lisboa: Câmara Municipal de Lisboa. Com Ana Tostões.
  • 2010: Património de Origem Portuguesa no Mundo: arquitetura e urbanismo: Ásia. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. Com José Mattoso. Também em inglês.